O tabagismo é um problema de saúde pública, com danos e resultados ruins  especialmente durante o período perioperatório. O tabaco aumenta o risco de mortalidade hospitalar em 20% e as principais complicações pós-operatórias em 40%. O tabagismo ativo está associado a complicações respiratórias, particularmente broncoespasmo e pneumonia, mas também a todas as complicações cirúrgicas, como infecções de cicatrizes, trombose, deiscência de sutura e retardo da consolidação óssea, contribuindo para um pior desfecho anestésico, com retardo da alta hospitalar.

O objetivo da DG é que o perioperatório seja uma oportunidade para deixar de fumar. A cessação do tabagismo deve ser sempre recomendada, independentemente da cirurgia e da data da intervenção. Todos os profissionais de saúde, médicos, cirurgiões, anestesistas, mas também enfermeiros e fisioterapeutas, devem informar os fumantes sobre os benefícios de parar de fumar, oferecer-lhes um apoio dedicado e um acompanhamento personalizado. As prescrições de reposição de nicotina aumentam a taxa de cessação do tabagismo. Deixar de fumar reduz as complicações peri operatórias e está associado a benefícios para a saúde que aumentam com o tempo.

O tabagismo na sociedade moderna tem assumido grande importância em relação à morbidade geral e anestésica. Segundo um pesquisador chamado Becker, constatou que fumantes tem 70% maior risco de morte por câncer, doença cardiovascular ou pulmonar, quando comparados a não-fumantes. Em alguns países industrializados, até um terço da população adulta é fumante e cerca de 20% das mortes por causas naturais são atribuídas ao consumo do tabaco. No Brasil, 80 a 100 mil pessoas morrem anualmente por doenças relacionadas ao fumo, no mundo, aproximadamente 3,7 milhões de pessoas perdem suas vidas, dos quais um terço são de países em desenvolvimento.

Na nossa população pediátrica, estudos têm demonstrado, que as crianças que são fumantes passivas, possuem aumento na incidência de dificuldades respiratórias como asma. Suas funções pulmonares tendem a apresentar anormalidades e há aumento na incidência de infecções do trato respiratório. Crianças com infecções do trato respiratório superior são mais suscetíveis a apresentar efeitos adversos durante anestesia devido ao aumento dos reflexos das vias aéreas superiores.

A nossa empresa está em campanha constante, levantando a bandeira contra o tabagismo, buscando melhorar a qualidade de vida para todos os nossos pacientes e colaboradores.

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