A prevenção de infecções hospitalares é combatida com protocolos técnicos por todos profissionais de saúde.
A infecção hospitalar é uma complicação comum em pacientes hospitalizados, especialmente aqueles que ficam internados por longos períodos ou passam por procedimentos invasivos. Por este motivo, hospitais e profissionais de saúde precisam seguir protocolos rígidos para conter e evitar infecções. O papel do anestesista na prevenção de infecções hospitalares é também seguir todos os protocolos.
Pacientes que apresentam diversos fatores de risco para o desenvolvimento de infecções, (como obesidade, tabagismo, diabetes, uso de corticóides e imunossupressores, desnutrição e complexidade da doença) precisam ser monitorados com maior cautela. O anestesista, seguindo protocolos e boas práticas, pode contribuir para que tudo corra bem e contribui ativamente na qualidade e sucesso do procedimento. Ele acompanha de perto o paciente que irá realizar um procedimento cirúrgico.
Aqui na DG Medicina Perioperatória enfatizamos a importância do controle e prevenção de infecções, desde a desinfecção de ampolas (medicamentos e anestésicos) até a execução de protocolos técnicos no intraoperatório e pós-operatório. Algumas recomendações incluem a lavagem constante das mãos, a desinfecção das ampolas antes da abertura, o uso das seringas dentro de um período de 6 horas após diluição, a desinfecção dos equipamentos utilizados na anestesia, a adoção de boas práticas durante a inserção e manutenção de cateteres e o cuidado no armazenamento e manipulação de fármacos termolábeis.
Todas essas medidas são validadas e monitoradas pelos órgãos nacionais de vigilância, e existem manuais padronizados para orientar os profissionais, que são capacitados com as recomendações mais recentes. O anestesiologista desempenha um papel fundamental nas primeiras horas da exposição cirúrgica, pois esse período é crucial para a prevenção de infecções.
Atuamos com protocolos rigorosos validados pelo Controle de Infecção Hospitalar (CCIH), visando à prevenção de infecções. Alguns desses protocolos incluem administração adequada e regular de antibióticos profiláticos, prevenção de hipotermia por meio de monitoramento e correção da temperatura corporal, controle glicêmico, estratégias de ventilação pulmonar no intraoperatório, reposição volêmica e avaliação criteriosa da transfusão sanguínea durante a cirurgia.
Todos os profissionais envolvidos no ambiente cirúrgico devem estar comprometidos com a execução das boas práticas de prevenção de infecções. O anestesiologista, por ter uma posição privilegiada para observar o ambiente, deve não apenas adotar essas práticas, mas também exigir que os outros profissionais da equipe as sigam. É essencial que todos na sala cirúrgica utilizem gorro, máscara, avental, luvas de procedimento e luvas estéreis, quando necessário. A sala cirúrgica deve permanecer fechada durante a intervenção para manter as condições adequadas de ventilação, troca de ar, umidade e temperatura. Se você tiver outras dúvidas sobre anestesia, entre em contato com nossos canais de comunicação. Nossos profissionais terão prazer em auxiliar.
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